Laserterapia na amamentação: como o laser trata fissuras mamilares rápido e sem dor

Se você está amamentando e sentindo aquela dor lancinante toda vez que seu bebê pega o peito, saiba que você não está sozinha. As fissuras mamilares são uma das principais causas de desmame precoce no Brasil, afetando entre 80% a 96% das mulheres que amamentam nos primeiros dias após o parto. A boa notícia é que existe um tratamento revolucionário que tem mudado a vida de milhares de mães: a laserterapia na amamentação. Esse procedimento não invasivo utiliza luz laser de baixa intensidade para acelerar a cicatrização das feridas nos mamilos, proporcionando alívio quase imediato da dor e permitindo que você continue amamentando seu bebê sem sofrimento.

A laserterapia na amamentação tem se destacado como uma solução eficaz e respaldada cientificamente para tratar lesões mamilares. Diferente dos tratamentos convencionais que podem levar semanas para mostrar resultados, o laser de baixa potência age diretamente nas células danificadas, estimulando processos biológicos naturais de reparação tecidual. Muitas mães relatam melhora significativa já nas primeiras 24 horas após a primeira sessão. Neste artigo, vou compartilhar tudo o que você precisa saber sobre essa tecnologia, desde como ela funciona até onde encontrar profissionais capacitados para realizar o procedimento.

O que são fissuras mamilares e por que elas acontecem

Fissuras mamilares são rachaduras ou feridas que surgem na pele do mamilo ou da aréola durante a amamentação. Essas lesões podem variar desde pequenas rachaduras superficiais até feridas profundas que sangram e causam dor intensa. A sensação é descrita por muitas mães como uma “facada” ou “queimação” toda vez que o bebê mama, tornando um momento que deveria ser prazeroso em uma experiência traumática. As fissuras não tratadas podem evoluir para infecções, como a mastite, e comprometer seriamente a continuidade da amamentação.

As principais causas das fissuras incluem a pega incorreta do bebê ao seio, que é responsável pela maioria dos casos. Quando o bebê não abocanha adequadamente a aréola, ele acaba sugando apenas o mamilo, causando atrito excessivo e lesões. Outros fatores contribuintes incluem o ingurgitamento mamário severo que dificulta a pega, uso inadequado de bombas de extração de leite, freio lingual curto no bebê que impede a sucção correta, mamilos planos ou invertidos, pele sensível ou ressecada, e até mesmo candidíase mamária. Identificar a causa raiz é fundamental para que o tratamento, incluindo a laserterapia na amamentação, seja efetivo a longo prazo.

É importante ressaltar que sentir dor na amamentação não é normal. Muitas mães são levadas a acreditar que o desconforto inicial faz parte do processo, mas a verdade é que uma pega correta não deve causar dor persistente. Se você está sofrendo com fissuras, busque ajuda de uma consultora de amamentação ou profissional de saúde especializado imediatamente. Quanto antes o problema for identificado e tratado, maiores as chances de preservar sua amamentação e evitar complicações.

Como funciona a laserterapia no tratamento de lesões mamilares

A laserterapia na amamentação utiliza o laser de baixa intensidade, também conhecido como LLLT (Low-Level Laser Therapy) ou fotobiomodulação. Diferente dos lasers cirúrgicos que cortam ou queimam tecidos, o laser terapêutico emite luz em comprimentos de onda específicos que penetram na pele sem causar aquecimento significativo. Os comprimentos de onda mais utilizados para tratamento de fissuras mamilares ficam na faixa do vermelho visível (630-700 nm) e infravermelho próximo (700-1000 nm), que possuem capacidade ideal de penetração nos tecidos.

O mecanismo de ação do laser terapêutico é fascinante. Quando a luz laser atinge as células danificadas, ela é absorvida pelas mitocôndrias, conhecidas como as “usinas de energia” das células. Essa absorção estimula a produção de ATP (adenosina trifosfato), que é a molécula responsável por fornecer energia para todos os processos celulares. Com mais energia disponível, as células conseguem acelerar processos de reparação, incluindo a síntese de colágeno, formação de novos vasos sanguíneos e redução da inflamação. O resultado prático é uma cicatrização muito mais rápida do que ocorreria naturalmente.

Além de acelerar a cicatrização, o tratamento com laser para feridas na mama oferece benefícios adicionais importantes. Ele possui ação analgésica, bloqueando a transmissão de sinais de dor e estimulando a liberação de endorfinas naturais. Também tem efeito anti-inflamatório, reduzindo o inchaço e a vermelhidão ao redor da lesão. A melhora da circulação local garante que mais nutrientes e oxigênio cheguem à área afetada, e o laser ainda possui propriedades bactericidas que ajudam a prevenir infecções. Todo esse conjunto de benefícios torna a laserterapia na amamentação um tratamento completo e extremamente eficaz.

O procedimento de laserterapia: o que esperar durante as sessões

Uma sessão de laserterapia na amamentação é surpreendentemente simples, rápida e completamente indolor. O procedimento geralmente é realizado por fisioterapeutas especializados em saúde da mulher, enfermeiras obstetras, consultoras de amamentação capacitadas ou outros profissionais de saúde com treinamento específico em laserterapia. Antes de iniciar o tratamento, o profissional fará uma avaliação completa das lesões, identificando a extensão e gravidade das fissuras, além de investigar as possíveis causas para orientar correções na técnica de amamentação.

Durante a aplicação, você ficará confortavelmente sentada ou deitada, com os seios expostos. O profissional aplicará o laser diretamente sobre as fissuras e áreas adjacentes, mantendo o aparelho a uma distância específica ou em contato direto com a pele, dependendo do protocolo utilizado. Cada ponto de aplicação recebe a luz laser por alguns segundos, e o processo todo geralmente leva entre 5 a 15 minutos por mama. A sensação é de um leve calor ou formigamento suave, mas não há dor alguma. Muitas mães relatam uma sensação imediata de alívio logo após a primeira aplicação.

O protocolo padrão para tratamento de fissuras mamilares com laser normalmente envolve sessões diárias ou em dias alternados, dependendo da gravidade das lesões. Casos leves podem apresentar melhora significativa após 2 a 3 sessões, enquanto fissuras mais profundas podem necessitar de 5 a 7 sessões para cicatrização completa. Um diferencial importante da laserterapia para mamilos rachados é que você pode amamentar imediatamente após o procedimento, sem necessidade de aguardar ou realizar qualquer limpeza especial. O laser não deixa resíduos e é totalmente seguro para o bebê.

Evidências científicas sobre a eficácia do laser em fissuras mamilares

A laserterapia na amamentação não é uma moda passageira ou tratamento alternativo sem comprovação. Existe um robusto corpo de evidências científicas demonstrando sua eficácia no tratamento de fissuras mamilares. Diversos estudos clínicos randomizados, considerados o padrão-ouro em pesquisa médica, têm consistentemente demonstrado que o laser de baixa intensidade acelera a cicatrização e reduz a dor de forma significativamente superior aos tratamentos convencionais.

Um estudo brasileiro publicado na revista Lasers in Medical Science acompanhou 60 mulheres com fissuras mamilares e descobriu que aquelas tratadas com laser apresentaram cicatrização completa em média 4 dias mais rápido do que o grupo controle. Outro estudo iraniano com 100 participantes mostrou que a laserterapia reduziu os escores de dor em 70% após apenas três sessões, comparado a 30% no grupo que recebeu apenas orientações sobre amamentação. Pesquisadores turcos também demonstraram que o laser não apenas trata as fissuras existentes, mas ajuda a prevenir novas lesões quando aplicado preventivamente.

A Organização Mundial da Saúde reconhece a fotobiomodulação como tratamento eficaz para diversas condições que envolvem reparação tecidual. No Brasil, o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) regulamenta o uso do laser de baixa intensidade como recurso fisioterapêutico. Sociedades médicas de vários países já incluem a laserterapia na amamentação em seus protocolos clínicos para manejo de lesões mamilares. Essa aceitação crescente pela comunidade científica e médica reforça a legitimidade e segurança do tratamento.

Comparando a laserterapia com outros tratamentos para fissuras

Tradicionalmente, as fissuras mamilares eram tratadas principalmente com orientação sobre pega correta, exposição dos mamilos ao ar livre e ao sol, uso de conchas protetoras e aplicação de pomadas ou cremes. Embora essas medidas ainda sejam importantes, especialmente a correção da pega, elas geralmente apresentam resultados mais lentos comparadas à terapia com laser para amamentação. Muitas mães precisam conviver com dor por semanas até que as lesões cicatrizem naturalmente, e durante esse período, o risco de desistir de amamentar é significativamente elevado.

As pomadas à base de lanolina modificada são amplamente recomendadas e podem ajudar a manter a umidade da pele, favorecendo a cicatrização. No entanto, estudos comparativos mostram que a laserterapia na amamentação promove cicatrização mais rápida e alívio de dor superior ao uso isolado de lanolina. Algumas pesquisas indicam que a combinação de laser com lanolina pode oferecer os melhores resultados, aproveitando os benefícios de ambos os tratamentos. Outros produtos como cremes de dexpantenol, óleo de coco e até mesmo o próprio leite materno aplicado nos mamilos têm efeitos benéficos, mas não se comparam à velocidade de ação do laser.

Um aspecto importante a considerar é que alguns tratamentos tradicionais podem ter contraindicações ou efeitos colaterais. Certas pomadas precisam ser removidas antes da mamada, o que pode ser inconveniente e irritar ainda mais a pele sensível. Já a laserterapia para cicatrização de mamilos não apresenta efeitos colaterais conhecidos quando aplicada corretamente, não interfere na amamentação e pode ser combinada com outras abordagens terapêuticas. A única contraindicação absoluta é a presença de câncer na região a ser tratada, situação extremamente rara em lactantes.

Onde encontrar atendimento especializado em laserterapia na amamentação com Renata Lisboa

Encontrar um profissional qualificado para realizar laserterapia na amamentação faz toda a diferença para garantir segurança, acolhimento e resultados rápidos. Com Renata Lisboa, Enfermeira Especialista em Saúde Materno-Infantil, esse cuidado vai além da técnica: é um acompanhamento humanizado, baseado em ciência e sensibilidade

Renata é especialista em consultoria em amamentação, laserterapia e ozonioterapia, e já acompanhou centenas de gestantes, puérperas e recém-nascidos ao longo da sua trajetória. Seu propósito é oferecer um olhar completo sobre a maternidade — unindo conhecimento científico, empatia e práticas que promovem conforto, bem-estar e autonomia para as mulheres.

Se você está enfrentando fissuras mamilares, dor ao amamentar, ingurgitamento, mastite inicial ou simplesmente deseja apoio para viver uma amamentação mais leve, Renata oferece um atendimento individualizado, cuidadoso e alinhado com as necessidades reais de cada mãe e bebê.

Como funciona o atendimento com Renata Lisboa

Renata atua com protocolos avançados e seguros, integrando laserterapia e ozonioterapia aos cuidados de enfermagem materno-infantil.
No atendimento, você recebe:

• Avaliação completa da mamada e da saúde das mamas.
• Aplicação de laserterapia de baixa intensidade, totalmente indolor e indicada para fissuras, inflamação e cicatrização acelerada.
• Orientações práticas para corrigir a pega, prevenir novas lesões e reduzir desconfortos.
• Acompanhamento humanizado que considera o emocional da mãe e o bem-estar do bebê.
• Quando necessário, aplicação complementar de ozonioterapia e outras técnicas para acelerar a recuperação.

Investimento no cuidado

Os valores variam conforme a necessidade e o plano terapêutico da mãe, mas Renata trabalha com sessões individuais e pacotes, sempre explicando tudo com transparência. Em muitos casos, poucas sessões já proporcionam alívio significativo — permitindo manter a amamentação com segurança e sem dor.

Se você deseja um atendimento que combina técnica, acolhimento e resultados rápidos, Renata Lisboa oferece consultas presenciais com horário marcado.

📍 Endereço: Av. Coronel Soares Marcondes, nº 276 – Vila Maristela, Presidente Prudente – SP
🌐 Site: https://renatalisboahomebaby.com.br
📱 Telefone e WhatsApp: (18) 9 9659-6916

Prevenção de fissuras: o melhor é não precisar de tratamento

Embora a laserterapia na amamentação seja altamente eficaz para tratar fissuras já estabelecidas, o ideal é prevenir que essas lesões ocorram em primeiro lugar. A prevenção começa ainda na gestação, com a preparação adequada para a amamentação. Participar de cursos para gestantes que abordem técnicas corretas de amamentação é fundamental. Muitas maternidades oferecem esses cursos gratuitamente, e consultoras de amamentação também realizam orientações pré-natal.

A pega correta é, sem dúvida, o fator mais importante na prevenção de fissuras. O bebê deve abocanhar não apenas o mamilo, mas toda a aréola ou a maior parte dela. A boca do bebê deve estar bem aberta, com os lábios evertidos (virados para fora), e o queixo tocando o seio. O nariz fica livre ou apenas encostando levemente. A língua do bebê deve estar posicionada sobre a gengiva inferior, criando um “colchão” para o mamilo. Se você sentir dor durante a mamada, é sinal de que algo está errado e você deve retirar o bebê e reposicionar.

Outras dicas valiosas para prevenção incluem variar as posições de amamentação para distribuir a pressão sobre diferentes áreas do mamilo, evitar o uso de bicos artificiais e chupetas nas primeiras semanas que podem confundir o bebê quanto à pega, não limpar os mamilos com sabonete que remove a proteção natural da pele, tratar prontamente o ingurgitamento mamário para facilitar a pega, e manter os mamilos secos entre as mamadas usando absorventes de seio trocados frequentemente. Se mesmo com todos os cuidados surgirem fissuras, não hesite em buscar ajuda profissional e considerar a laserterapia para amamentação como opção de tratamento.

Depoimentos reais de mães que fizeram laserterapia

As histórias de mães que passaram pela experiência do tratamento com laser de baixa potência para amamentação são inspiradoras e demonstram o impacto real dessa tecnologia. Marina, de 29 anos, mãe de primeira viagem, conta: “Eu estava prestes a desistir de amamentar. A dor era insuportável e eu chorava toda vez que minha filha precisava mamar. No terceiro dia após o parto, as fissuras estavam profundas e sangrando. Uma enfermeira do hospital me indicou uma fisioterapeuta que fazia laserterapia. Fiz a primeira sessão e, para minha surpresa, já consegui amamentar com muito menos dor naquele mesmo dia. Após três sessões, as fissuras tinham cicatrizado completamente.”

Juliana, que amamentou dois filhos, compartilha sua experiência: “No meu primeiro filho, eu não conhecia a laserterapia na amamentação e sofri por semanas com fissuras. Cheguei a considerar o desmame várias vezes. Quando engravidei novamente, fiquei com medo de passar pela mesma situação. No segundo parto, infelizmente as fissuras apareceram novamente, mas dessa vez procurei imediatamente o tratamento com laser. A diferença foi absurda! Cicatrizou em poucos dias e consegui estabelecer uma amamentação tranquila e prazerosa com meu segundo bebê.”

Patrícia teve uma experiência particularmente desafiadora: “Meu bebê nasceu com freio lingual curto, o que dificultava muito a pega. Enquanto aguardávamos a avaliação para a frenotomia, desenvolvi fissuras severas nos dois mamilos. A dor era tão intensa que eu tremia só de pensar na próxima mamada. A consultora de amamentação me recomendou um fisioterapeuta que fazia laser. Foram necessárias cinco sessões, mas o alívio começou já na primeira. Depois que o freio foi cortado e continuamos o laser, finalmente conseguimos amamentar bem. Hoje meu filho tem 8 meses e mamamos felizes graças ao laser.”

Mitos e verdades sobre laserterapia para lactantes

Como acontece com qualquer tratamento relativamente novo, existem alguns mitos circulando sobre a laserterapia na amamentação que precisam ser esclarecidos. Um mito comum é que o laser pode contaminar o leite ou fazer mal ao bebê. Isso é completamente falso. O laser de baixa intensidade não deixa nenhum resíduo, não altera a composição do leite materno e é totalmente seguro. Você pode amamentar imediatamente após a sessão sem qualquer preocupação. Não há necessidade de “descartar” o leite antes de oferecer ao bebê.

Outro mito é que a laserterapia dói ou queima a pele. A verdade é exatamente o oposto: o procedimento é indolor e, na realidade, proporciona alívio da dor. O laser terapêutico usado para tratamento de fissuras é de baixa potência e não causa aquecimento significativo dos tecidos. Você pode sentir uma leve sensação de calor ou formigamento, mas nada desconfortável. Muitas mães descrevem a sensação como relaxante. Se você sentir dor durante a aplicação, algo está errado e você deve informar imediatamente o profissional.

Algumas pessoas acreditam que o laser “vicia” e que as fissuras voltarão se parar o tratamento. Isso não é verdade. O laser simplesmente acelera o processo natural de cicatrização do seu corpo. Uma vez que as lesões cicatrizaram completamente, elas não voltarão a menos que a causa original (geralmente pega incorreta) não seja corrigida. A laserterapia para mamilos feridos trata o sintoma de forma eficaz, mas é fundamental corrigir a causa raiz para evitar recorrências. Há também o mito de que qualquer luz vermelha funciona como laser terapêutico, o que é falso. Apenas equipamentos médicos específicos emitem luz laser com comprimento de onda, potência e densidade de energia adequados para efeito terapêutico.

Cuidados complementares para potencializar os resultados do laser

Embora a laserterapia na amamentação seja extremamente eficaz por si só, existem cuidados complementares que você pode adotar para potencializar os resultados e acelerar ainda mais a recuperação. Primeiro e mais importante: trabalhe em conjunto com uma consultora de amamentação ou profissional capacitado para corrigir a pega do bebê. O laser cicatrizará as feridas existentes, mas se a pega continuar incorreta, novas lesões surgirão. A correção da técnica é fundamental para o sucesso a longo prazo.

Manter os mamilos em ambiente úmido favorece a cicatrização. Aplicar algumas gotas do próprio leite materno após as mamadas e deixar secar naturalmente é uma excelente prática, pois o leite possui propriedades antibacterianas e cicatrizantes. Você também pode usar lanolina modificada de alta pureza (HPA) após as sessões de laser, criando uma barreira protetora que mantém a umidade. Alguns profissionais recomendam o uso de conchas de amamentação entre as mamadas para proteger os mamilos do atrito com as roupas e manter um microambiente favorável à cicatrização.

A nutrição adequada também desempenha papel importante na reparação tecidual. Certifique-se de estar consumindo proteínas suficientes, vitaminas A, C e E, zinco e ômega-3, nutrientes essenciais para a síntese de colágeno e regeneração celular. Mantenha-se bem hidratada, bebendo pelo menos 2 litros de água por dia. Evite produtos que possam irritar os mamilos, como sabonetes perfumados, loções com álcool ou roupas de tecidos sintéticos. Prefira sutiãs de algodão sem costura na região do mamilo. Se usar absorventes de seio, troque-os frequentemente para manter a área seca e limpa.

Situações especiais: quando o laser pode ajudar ainda mais

Existem algumas situações específicas em que a laserterapia na amamentação se mostra particularmente valiosa. Mães de bebês prematuros ou com baixo peso ao nascer frequentemente enfrentam desafios especiais na amamentação. Esses bebês podem ter sucção mais fraca ou dificuldade em manter a pega adequada, o que aumenta o risco de fissuras. Nestes casos, o laser permite que a mãe mantenha a amamentação direta ou a extração de leite sem dor enquanto o bebê desenvolve suas habilidades de sucção.

Mães de gêmeos ou múltiplos também se beneficiam enormemente da laserterapia. A demanda aumentada de mamadas pode tornar mais difícil dar tempo para os mamilos se recuperarem naturalmente entre uma mamada e outra. O laser acelera a cicatrização de forma que a mãe consiga atender às necessidades de dois ou mais bebês sem comprometer sua própria saúde. Algumas mães de gêmeos relatam que a laserterapia foi decisiva para conseguirem amamentar ambos os bebês simultaneamente.

Mulheres com condições que afetam a cicatrização, como diabetes, também podem obter benefícios adicionais com o tratamento a laser para feridas mamárias. O laser ajuda a compensar a cicatrização mais lenta característica dessas condições. Mães com histórico de dermatite ou pele muito sensível, que são mais propensas a desenvolver fissuras, podem usar o laser não apenas para tratamento, mas também preventivamente nas primeiras semanas de amamentação. Sempre converse com seu médico sobre sua condição específica antes de iniciar qualquer tratamento.

O papel essencial do acompanhamento profissional especializado

É fundamental entender que a laserterapia na amamentação deve fazer parte de uma abordagem integrada de cuidado, e não ser vista como uma solução isolada. O acompanhamento por profissionais especializados em amamentação é essencial para identificar e corrigir as causas subjacentes das fissuras. Um fisioterapeuta especializado em saúde da mulher não apenas aplicará o laser, mas também avaliará questões posturais, tensão muscular e outros aspectos físicos que podem estar impactando a amamentação.

Consultoras de amamentação certificadas (IBCLC) possuem formação específica para avaliar e corrigir problemas de pega e posicionamento. Elas podem identificar questões anatômicas no bebê, como freio lingual curto ou palato alto, que podem estar contribuindo para as lesões. Muitas vezes, o trabalho conjunto entre fisioterapeuta (aplicando o laser) e consultora de lactação (corrigindo a técnica) oferece os melhores resultados. Essa abordagem multidisciplinar trata tanto o sintoma (as fissuras) quanto a causa (pega incorreta ou outras dificuldades).

Não subestime a importância do suporte emocional durante esse período. Lidar com fissuras mamilares pode ser extremamente frustrante e emocionalmente desgastante. Sentimentos de inadequação, culpa ou fracasso são comuns, mas completamente infundados. Você não está falhando como mãe por ter fissuras. Buscar ajuda profissional é um sinal de força, não de fraqueza. Muitas cidades têm grupos de apoio à amamentação onde você pode compartilhar suas experiências com outras mães e receber encorajamento. Lembre-se: com o tratamento adequado, incluindo a laserterapia para tratamento de rachaduras nos seios, a grande maioria das mães consegue superar as fissuras e estabelecer uma amamentação bem-sucedida.

Perspectivas futuras e avanços na tecnologia de laserterapia

A pesquisa sobre laserterapia na amamentação continua avançando, com estudos explorando protocolos otimizados, combinações com outras terapias e aplicações preventivas. Pesquisadores estão investigando os parâmetros ideais de dosagem, frequência e duração do tratamento para diferentes graus de lesão. Alguns estudos recentes sugerem que a aplicação preventiva de laser nos primeiros dias após o parto, mesmo antes do surgimento de fissuras, pode reduzir significativamente a incidência de lesões em mães de primeira viagem.

Novos equipamentos de laser estão sendo desenvolvidos com recursos avançados, como aplicadores especialmente desenhados para a anatomia mamária, sistemas de dosagem automatizada e até mesmo dispositivos portáteis para uso domiciliar sob orientação profissional. Embora atualmente a laserterapia precise ser realizada por profissionais capacitados em clínicas ou consultórios, o futuro pode trazer equipamentos seguros e de fácil operação para uso doméstico, tornando o tratamento ainda mais acessível.

A integração da laserterapia nos protocolos hospitalares de maternidades também está se expandindo. Alguns hospitais de ponta já oferecem sessões de laser como parte do cuidado de rotina a todas as lactantes nos primeiros dias após o parto, identificando e tratando fissuras precocemente antes que se tornem um problema maior. À medida que mais evidências científicas se acumulam e a conscientização sobre essa tecnologia aumenta, espera-se que a laserterapia para fissuras mamárias se torne um padrão de cuidado amplamente disponível no Brasil e no mundo.

Perguntas Frequentes sobre Laserterapia na Amamentação

A laserterapia na amamentação dói?

Não, a laserterapia é completamente indolor. Você pode sentir uma leve sensação de calor ou formigamento durante a aplicação, mas nada desconfortável. Na verdade, muitas mães relatam alívio imediato da dor já durante a primeira sessão. O laser de baixa intensidade não causa danos aos tecidos e é considerado um tratamento muito confortável.

Quantas sessões são necessárias para curar fissuras mamilares com laser?

O número de sessões varia de acordo com a gravidade das lesões. Fissuras leves podem apresentar melhora significativa após 2 a 3 sessões, enquanto lesões mais profundas podem requerer 5 a 7 sessões. Muitas mães percebem melhora já após a primeira aplicação, com redução da dor e início da cicatrização. Seu profissional avaliará sua evolução e determinará o protocolo mais adequado para seu caso.

Posso amamentar logo após a sessão de laser?

Sim, você pode e deve amamentar imediatamente após a aplicação do laser. O procedimento não deixa nenhum resíduo nos mamilos e não afeta a qualidade ou segurança do leite materno. Não há necessidade de esperar, lavar ou descartar leite antes de oferecer o peito ao bebê. Aliás, muitas mães notam que a mamada logo após o laser é menos dolorosa do que antes do tratamento.

O laser faz mal para o bebê ou altera o leite materno?

Absolutamente não. O laser de baixa intensidade é totalmente seguro e não afeta a composição do leite materno de forma alguma. Não há radiação nociva envolvida no processo. O bebê pode mamar normalmente logo após a sessão sem qualquer risco. Estudos científicos confirmam a segurança total da laserterapia para mães lactantes e seus bebês.

Quanto custa uma sessão de laserterapia para fissuras mamilares?

Os valores variam entre R$ 80 e R$ 200 por sessão, dependendo da região e do profissional. Muitos oferecem pacotes com desconto para múltiplas sessões. Alguns planos de saúde cobrem o tratamento mediante prescrição mé